
A transformação da música beradeira inserida no processo folkcomunicacional.
A folkcomunicação é uma disciplina científica que estuda os tipos de comunicação popular e o folclore na difusão de meios de comunicação de massa dentro de três linhas de pesquisa, a área rural, grupos urbanos e os grupos culturalmente marginalizados.O principal fundador dos estudos no Brasil foi Luis Beltrão, que pesquisou a folk na cultura nordestina.No que diz respeito aos grupos culturalmente marginalizados podemos dizer que são indivíduos que contestam a cultura e a organização social estabelecida, adotando uma política que contrapõe a que está em vigor.
A folkcomunicação é uma disciplina científica que estuda os tipos de comunicação popular e o folclore na difusão de meios de comunicação de massa dentro de três linhas de pesquisa, a área rural, grupos urbanos e os grupos culturalmente marginalizados.O principal fundador dos estudos no Brasil foi Luis Beltrão, que pesquisou a folk na cultura nordestina.No que diz respeito aos grupos culturalmente marginalizados podemos dizer que são indivíduos que contestam a cultura e a organização social estabelecida, adotando uma política que contrapõe a que está em vigor.
É essa a proposta do grupo Família Somzala, manifestar a arte beradeira, em oposição à linguagem e a política padrão determinada como cultura, misturando músicas com poesias, artes visuais, artes circenses, desenhos undergroud, eles fazem um verdadeiro caldeirão de manifestações artísticas no meio da floresta.
O desenvolvimento da música beradeira como forma de manifestar uma cultura local enraizada na linguagem e costumes da população beradeira ganha a cada dia uma identificação maior da população nortista.
Esclarecendo que beradeiro não é o índividuo que mora nas margens do rio sendo este ribeirinho. Ser beradeiro é questão de identidade regional que se estabelece através da identificação interpessoal de quem nasceu na “beira” e no “norte” e mais do que isso carrega valores indissociáveis da sua natureza. Valores esses como a preservação do ambiente em que vive e a maneira como fala, considerada por muitos como “errada” ou “feia” quando na verdade é apenas diferente. O beradeiro hoje é urbano e mora no Ulisses Guimarães, no Centro, no Caladinho, no Costa e Silva e está espalhado por todos os lugares nessa imensa Porto Velho buscando uma linguagem própria que o identifique em sua própria natureza.
A cultura beradeira vem ganhando espaço para manifestações através de trabalhos desenvolvidos por grupos como a família Somzala que além de toda bagagem musical e artística traz consigo um imenso orgulho de ser beradeiro, e esse orgulho é tão explicito que o grupo somente apresenta MPBERA (música popular beradera) quando tocado o hino de porto velho e o de Rondônia.

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